Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.
Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para
 alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante 
dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é 
aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada 
olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder 
cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma
 mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o 
portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá 
mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados 
que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe
 hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se 
machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida 
dele?”
Na
 maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos 
internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho 
sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, 
alto demais.
Na
 longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial 
–procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos 
proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras 
mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.
E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No
 último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo 
distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande 
alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para 
o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na 
Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais 
gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não 
sabem o que é ter paz há muito tempo.
Que o Senhor Jesus abençoe a todos.
























 
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