O que os homens não sabem sobre violência
As agressões psicológicas e morais não deixam marcas no corpo, mas são tão graves quanto as físicas
Qual
a primeira coisa que você, leitor, pensa quando ouve falar em violência
contra a mulher? Para muitos, o termo traz à memória uma imagem de
agressão física ou até mesmo a ideia de ataque corporal. No entanto, o
conceito é mais amplo e as formas de expressão dessa violência também.
Desqualificar,
diminuir, gritar, insultar ou humilhar são atitudes que dispensam a
força física, mas têm efeitos tão prejudiciais quanto qualquer ação que
atinja o corpo da pessoa agredida. A violência psicológica é grave e
deixa marcas profundas. As consequências podem parecer invisíveis aos
olhos alheios, mas são absurdamente cruéis e dolorosas.
O
que acontece é que muitos desses comportamentos ainda são aceitos em
nossa sociedade. Prova disso é o resultado do levantamento realizado em
parceira entre o Instituto Avon e o Data Popular, que mostrou que muitos
homens ainda enxergam certas atitudes violentas como algo normal ou
corriqueiro.
O
estudo, intitulado “Percepção dos homens sobre a violência contra a
mulher”, mostrou que 52 milhões de brasileiros têm algum conhecido,
parente ou amigo que já foi violento com a parceira. Apenas 9,4% admitem
ter esse tipo de comportamento. A incidência aumenta quando são
listadas as atitudes que se configuram como violência doméstica, sem que
elas sejam nomeadas dessa maneira.
Para
Sérgio Flávio Barbosa, professor de psicologia social e colaborador da
pesquisa, conhecer e entender a visão do homem é importante para poder
prevenir, interagir e erradicar esse tipo de violência. “É necessário se
aproximar desse fato, que é um crime, mas com um olhar investigativo e,
principalmente, aprender quais as reais motivações, para preparar uma
nova geração de homens e mulheres que possam resolver seus conflitos sem
o uso da violência. Elaborar estratégias de erradicação e de prevenção é
importante para que homens e mulheres possam viver com suas diferenças,
sem que elas gerem desigualdades.”
A
violência contra a mulher surge com a discriminação de gênero e ganha
força com a visão cultural dos estereótipos de masculinidade, que
pressionam os homens a serem autoritários e a tratarem as mulheres como
subordinadas. Fatores que perpetuam a inferioridade e reforçam a
opressão.
A
lei define a violência psicológica como qualquer conduta que cause dano
emocional, diminuição da autoestima ou que prejudique e perturbe o
pleno desenvolvimento da mulher.
Ou,
ainda, que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação,
manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz,
insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito
de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde
psicológica e à autodeterminação.
A violência moral, por sua vez, é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. (Fonte: Lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha)
Marcas silenciosas
Muitas
mulheres passam por situações de agressão verbal durante muitos anos.
Como nunca sofrem violência física, vivem a dor psicológica sem saber
que estão sendo agredidas. Carlinda Tinôco Cis, coordenadora nacional do
Projeto Raabe, diz que a ideia de dominação é uma das principais causas
de violência contra a mulher.
“A
violência doméstica começa a partir do momento em que você grita com a
pessoa. Um marido não tem o direito de gritar com a esposa. Gritar não é
normal. O normal é um diálogo de forma respeitosa. A cultura brasileira
ainda é muito machista, assim como a forma como o marido trata a
mulher. Algo cultural, de imposição. O homem que grita quer mostrar uma
força que ele não tem. Faz isso para intimidar a mulher, para se sentir
superior”, explica.
Sérgio
Flávio Barbosa, que também é coordenador do Projeto Homens Autores de
Violência contra Mulheres, ressalta que a agressão psicológica ou moral é
a porta de entrada para todas as outras violências, além de ser cruel e
silenciosa.
“Ela
é perversa porque vai minando as resistências das mulheres. É a pior a
ser identificada, porque não deixa marcas visíveis e provas. Além de
inverter o papel de vítima em culpada e do autor da agressão em vítima.
Isso pode ser percebido, por exemplo, quando algumas mulheres se sentem
culpadas pela agressão. Quando dizem: ‘o que eu fiz de errado para
merecer isso?’, por exemplo.”
Parceiros agressores
O
Brasil é o 7º país com o maior número de casos de violência contra a
mulher e, na maior parte deles, essa violência é cometida por
ex-parceiros ou atuais companheiros.
Wellington
Santiago dos Santos, de 27 anos, faz uma retrospectiva do seu
relacionamento ao contar sobre a fase turbulenta que viveu com a esposa,
Aline Santiago Santos, de 26 anos (os dois na foto que abre essa matéria e na foto abaixo).
“Estamos juntos há 10 anos e casados oficialmente há 4. Eu sou
ex-dependente químico e, daí, você já imagina como é a casa com uma
pessoa que sofre esse tipo de problema”, conta.
Há
6 anos, a sogra de Wellington morreu e Aline passou a tomar conta da
irmã mais nova. “Aline cuidava do lar, cuidava da irmã, trabalhava fora
para dar conta das despesas e, quando chegava em casa, encontrava uma
pessoa alcoolizada e drogada. Eu pensava só em mim, não pensava na
família que tínhamos construído. Nunca bati nela, mas a tratava mal
todos os dias. Xingava e a colocava sempre para baixo. Sempre usava
palavras ofensivas e ameaçava ir embora de casa.”
Aline
conta que, durante um tempo, achou que a situação seria sempre aquela. E
que teria de aprender a conviver com ela. “Minha autoestima ficou
abalada e isso prejudicou a minha vida pessoal e profissional. Passei
por um sofrimento profundo, entrei em depressão”, diz. Ela decidiu
procurar ajuda quando as palavras se materializaram. “Em uma das brigas,
ele me empurrou e eu cai no chão. Ali eu entendi que algo pior poderia
acontecer.”
Superação
Aline
resolveu que não queria mais conviver com toda aquela humilhação e
buscou ajuda. Wellington também percebeu que, para manter a família,
precisaria mudar. “A gente não tinha diálogo e hoje sei o quanto isso é
importante. Não uso mais drogas. Atualmente eu ajudo dependentes
químicos a se livrarem do vício, na Universal. Não penso mais só em mim,
mas em como cuidar da Aline e em como ser provedor dentro de casa”, diz
Wellington.
Por que atitudes agressivas ainda são toleradas?
O
professor Sérgio Flávio Barbosa explica que ainda há homens que
compreendem as mulheres como objetos ou sujeitos de segunda categoria.
“Há
vários tipos de violência que homens praticam, pois esses tipos estão
tão naturalizados que já fazem parte do cotidiano e do seu repertório.
Homens estão cometendo violências em suas relações sem conhecimento. E
as mulheres também estão sofrendo violência sem saber que estão na mesma
situação.”
Para
Carlinda Tinôco Cis, a mulher se submete a muitas situações por medo.
“Às vezes, ela aceita porque tem vergonha de comentar com a família ou
com as amigas. Ela pensa que essa agressão psicológica vai passar e
começa a se esconder atrás desse problema. Em longo prazo, a violência
se transforma em uma depressão, em uma fobia, uma doença crônica
somatizada.”
Durante
a abertura do I Seminário Internacional Cultura da Violência contra as
Mulheres, realizado em São Paulo no final de maio, o secretário-geral
das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, ressaltou a importância de acabar
com a epidemia global da violência de gênero.
“A
violência contra a mulher ainda acontece todos os dias em todos os
países. E essa é a mais extrema manifestação da opressão social, sexual,
política e econômica global das mulheres e meninas. Temos que entender
as causas e saber o que fazer para eliminá-la. Isso inclui mudanças na
percepção das masculinidades que promovem a dominação e a agressão às
mulheres”, disse em mensagem transmitida por meio de vídeo.
É
preciso tratar não apenas os sintomas, mas as causas. É preciso
compreender que a violência não pode e não deve ser naturalizada. Ela
precisa ser reconhecida como algo que prejudica, agride e pode até levar
à morte. Deve ser combatida e, principalmente, deixar de ser tolerada.
UNIVERSAL apresenta a cantora Sula Miranda na Fundação CASA em um evento.
Neste domingo na Fundação Casa Franca da Rocha Internato, a cantora e compositora Sula Miranda inicia o evento contado um pouco de sua historia.
Aos 25 anos teve um grave problema em sua laringe, esta ficou muito estreita.
E uma junta de 40 médicos a desenganou dizendo que para seu caso não havia
Mais jeito mesmo fazendo cirurgia ela não poderia mais falar nem cantar.
Mas Deus mudou sua historia, pois após a cirurgia ela voltou a falar e cantar e hoje.
Traz este lindo testemunho.
Hoje jovem é o começo de tudo e canta uma linda musica aos internos
Levando está mensagem:
Nada de ficar dizendo que para seu caso não tem jeito, porque hoje Deus pode mudar a sua historia. Pois Jesus disse que ele é o caminho a verdade e a vida.
Se você desejar isto, ele dá a ti vida e vida com abundância, pois DEUS supera todas.
A nossa expectativa basta pegar o caminho e a direção certa.
Deus nos trouxe aqui esta tarde, pois ele ama muito cada um de vocês.
Se hoje você está sentido um caco, Jesus quer moldar sua vida.
Para que se tornem uma nova pessoa em Cristo Jesus.
Porque DEUS opera milagres e nos da um novo coração, pois a fé.
E que faz mudar toda uma situação em sua vida.
Logo após a mensagem e aos louvores da Sula Miranda,
foi apresentada uma palestra sobre Drogas ministrada por Amauri e Jadson.Amauri relata seu inicio no mundo das drogas aos 11 anos de idade conheceu
As drogas, onde permaneceu por 10 anos se envolveu com o crime, trafico.
De drogas e armas. Usou todos os tipos de drogas, ficou este tempo todo envolvido porque conseguia tudo de maneira muito fácil.
Mas chegou um ponto ele percebeu que todos seus parceiros estavam morrendo.
Então resolveu sair desta vida, pois ele seria o próximo a ser morto.
Buscou em DEUS a força para sair do mundo das drogas e do crime,
E foi liberto através dos cultos na Igreja Universal, depois entrou para o grupo.
De Evangelização e hoje está com sua vida transformada em todos os sentidos.
Hoje é casado pai de um filho, empresário no ramo da informática, ele disse.
Buscou em DEUS e este lhe deu a direção e visão para que reconstrução de sua vida.
Jadson começa sua palestra falando tenho 28 anos moram na zona sul de São Paulo,
Iniciou no crime aos 13 anos, rapidamente tornou-se gerente de boca de drogas.
Vivia com 02 pistolas na cintura, permaneceu no mundo do crime por 10 anos sempre envolvido com muitas mulheres.
Tomou 06 tiros. Pertenceu ao PCC durante algum tempo,assaltou bancos,carros fortes Foi preso e passou por varias unidades da fundação casa e conheceu o trabalho da Universal em uma das unidades da fundação Casa.
Não estava mais agüentado ficar naquela vida errada e quando saiu em liberdade
Começou freqüentar os cultos na Igreja Universal, venceu seu orgulho e preconceito.
E foi a guerra pela sua salvação, fez um prova com DEUS, se realmente ele existisse.
Mudaria a vida dele em 30 dias.
Mais em apenas 02 semanas DEUS tirou dele a vontade pelas drogas e bebidas.
Ele aceitou Jesus se batizou nas águas, se afastou das más companhias e das drogas.
Esta vivendo em novidade de vida já faz 02 anos, hoje é Empresário e possui 02 pizzarias. DEUS mudou sua vida espiritual e material.
Perguntas:
Interno pergunta? Por quais unidades ele passou?
Jadson responde:
Passei em varias unidades, imigrantes, Tatuapé, Brás, Par alheiros.
Interno Pergunta: Quanto você saiu do mundo crime houve perseguição?
Jadson responde:
Sim claro mais foi forte e determinado para que eles não tocassem na minha família
Pois quando estamos no mundo do crime, não medimos as conseqüências, pois o que plantamos certamente iremos colher.
Interno pergunta: O que o levou a ter conhecimento da verdade?
Jadson responde:
Que no começo quando conheceu a verdade através da busca por DEUS
Por ser um mal espiritual, foi uma luta muito grande entre a carne e o espírito.
Mais venci com a direção de JESUS CRISTO.
Interno pergunta:
Na sua conversão parece que sua vida ficou parada?
Jadson responde:
Após ser batizado e buscar o Espírito Santo, para que fosse tirada a vontade.
Pelas drogas e o crime. Pois aquele que tem o espírito de Deus supera todas as
Barreiras.
Interno pergunta: Se ele era enquadrado pela policia depois de sua conversão a DEUS?
Jadson responde: Não antes da conversão era sempre enquadrado, após sua conversão.
Nunca mais foi enquadrado.
Após a palestra seguiu com apresentação da Peça Teatral “Leiloa-se uma Alma”
Apresentado os diversos lances ofertados
Idolatria, Prostituição, Curtição, Vicio da bebida, ganância, fama, vicio das drogas,
Todos eles levam para mãos da Morte
Porem e o principal e maior lance ofertado foi o de JESUS CRISTO que ofertou sua Própria vida em sacrifício na cruz pela remissão dos pecados e nossa Salvação.